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Conselho Português para a Saúde e Ambiente apela a práticas mais ecológicas no sector. Entre os obstáculos à mudança estão uma legislação “obsoleta” e “uma cultura do descartável”.

Cada cama hospitalar em Portugal produz seis a oito quilos de resíduos por dia. Os cuidados prestados a pacientes internados em unidades de saúde no país geram, todos os anos, cerca de 100 mil toneladas de materiais descartados. Isto quer dizer que, ironicamente, os espaços que cuidam da saúde da população contribuem muito para a degradação ambiental – e, por isso, a redução dessa pegada ecológica deveria ser “uma prioridade política”, defende o Conselho Português para a Saúde e Ambiente (CPSA).

“A experiência mostra que é possível melhorar. São exemplo disso a optimização da triagem dos lixos, a opção por materiais reutilizáveis, a racionalização dos conjuntos pré-formatados, o abandono da prescrição de inaladores ou de anestesia com gases com efeito de estufa, a opção por energias renováveis, uma melhor gestão dos equipamentos eléctricos e de ar condicionado, a utilização de lâmpadas LED ou a diminuição do desperdício alimentar, entre outros”, defende o CPSA numa nota de imprensa divulgada esta terça-feira, Dia Mundial da Saúde Ambiental.

Ver toda a notícia: https://www.publico.pt/2023/09/26/azul/noticia/paciente-internado-geramse-ate-oito-quilos-residuos-dia-2064609