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Avião na pista, prestes a descolar.
©Roland Mey, Pixabay

ZERO, 25 Junho 2024

Aeroporto Humberto Delgado na origem de potenciais milhares de casos de hipertensão, diabetes e demência

ZERO divulga estudo que identifica elevado risco acrescido de doença devido à exposição a partículas ultrafinas com origem no aeroporto de Lisboa

As cerca de 414 mil pessoas – aproximadamente 4% da população portuguesa – que vivem num raio de 5 km do aeroporto Humberto Delgado em Lisboa estão particularmente expostas e são afetadas pelas partículas ultrafinas emitidas pelos aviões, segundo um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E), da qual a ZERO faz parte.

O estudo sugere que milhares de casos de hipertensão arterial, diabetes e demência, em Lisboa e noutras cidades da Europa, podem estar ligados a estas partículas minúsculas emitidas pelos aviões, sendo que Lisboa é a cidade que de longe mais concentra pessoas a viver, trabalhar e estudar nas imediações do aeroporto.

trabalho explora a ligação entre as partículas ultrafinas e a saúde das pessoas que vivem perto dos 32 aeroportos mais movimentados em toda a Europa, fazendo um resumo da evidência científica disponível e estimando a afetação da saúde dessas pessoas a partir de dados do aeroporto de Schiphol em Amesterdão. Estas partículas são deixadas em suspensão no ar pelos aviões, dispersam-se amplamente na atmosfera, têm um diâmetro mil vezes inferior ao de um cabelo humano e são invisíveis. Quando inaladas, passam facilmente através dos pulmões para a corrente sanguínea e espalham-se por todo o organismo, podendo originar problemas de saúde sérios a longo prazo, incluindo respiratórios, cardiovasculares, neurológicos, endócrinos e gestacionais.

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