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Imagem artística de uma silhueta feminina com elementos naturais, simbolizando a conexão entre a natureza e o ser humano em um cenário urbano.
©Público: Shannon Fagan/GettyImages

Público, 27 novembro 2024

Análise

Eis o desafio: adaptarmo-nos à crise climática, mas ter já cidades mais saudáveis

Perante os novos riscos exacerbados por um clima em mudança, a saúde pública não pode deixar de olhar para o estilo de vida urbano como produtor de doença. A natureza pode ser fonte de inspiração.

Ao ritmo de 200 mil novos urbanitas por dia, a humanidade segue imparável a caminho das cidades, que albergarão, estima-se, dois terços da população mundial, em meados do século. Mas tragédias como as de 29 de Outubro, em Valência, Espanha, mostram-nos os riscos de um planeamento urbano que ignora a natureza e que não tenha em conta o conhecimento adquirido em anos mais recentes sobre os efeitos da crise climática no exacerbar de fenómenos extremos: sejam eles as secas que em 2018 quase deixaram sem água a Cidade do Cabo, os incêndios que já não escolhem latitudes, ou as inundações que levam centenas de vidas na enxurrada.

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