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©Diário da Saúde

Diário da Saúde, 5 abril 2025

7 em cada 10 médicos portugueses não tem em conta o impacto ambiental dos inaladores no momento da prescrição

Se, até recentemente, este não era um tema muito estudado ou debatido, os últimos anos mudaram o cenário, ao confirmar que os sistemas de saúde têm um impacto ambiental de 4,4% nas emissões de gases com efeito de estufa (GEE), contribuindo para agravar a crise climática.

Em Portugal, o número é ainda superior: 4,8% das GEE são geradas pelo setor da saúde. Aqui, os inaladores pressurizados (pMDI), dispositivos médicos utilizados para a administração de medicamentos nos pulmões das pessoas com Asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), têm um impacto importante que não é, no entanto, reconhecido por quem os prescreve. Um inquérito promovido pelo Conselho Português para a Saúde e Ambiente (CPSA), junto de 348 médicos, confirmou isso mesmo: apenas cerca de metade (52,3%) afirmaram ter conhecimento sobre a pegada ambiental dos inaladores.

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