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Imagem da conferência Healthy Planet Healthy People

Público, 30 outubro 2024

Gestão das doenças respiratórias: a urgência de agir, em nome da saúde de todos

Estudo realizado pelo CPSA sobre as consequências ambientais do uso de inaladores pressurizados mostra que é necessário modificar comportamentos e maior literacia para profissionais de saúde e doentes.

As alterações climáticas representam um círculo vicioso. “A crise ecológica não só impacta a saúde das pessoas, mas os nossos cuidados de saúde também têm impacto ecológico”, reconheceu Laura-Jane Smith durante a 2ª Conferência “Healthy Planet, Healthy People: A pegada carbónica do sector da saúde”, organizada pela Embaixada Britânica em Lisboa e pelo Conselho Português para a Saúde e Ambiente (CPSA), com o apoio da GSK Portugal e em parceria com o PÚBLICO.

A médica britânica trabalha com doentes oncológicos e respiratórios e o impacto que a saúde tem para o ambiente está entre as suas preocupações enquanto consultora da área respiratória do Hospital King’s College, em Londres. “Existe uma grande urgência para agir de modo mais rápido do que temos feito”, exortou, acrescentando o exemplo dos inaladores pressurizados (pMDI) que estão entre os mais usados em Portugal. Estes contribuem, devido aos propolentes na sua composição, para a emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera: “São um factor muito significativo, devemos reduzir, influenciando prescrições – o que requer uma mudança cultural e de comportamento. As pessoas estão muito habituadas a prescrever o que prescrevem. Requer muito mais do que educação (que é essencial, afirmando o que dizem os dados), mas não é suficiente”, disse Laura-Jane Smith.

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