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O Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, participou esta segunda-feira, 31 de outubro, na sessão de lançamento do Conselho Português para a Saúde e Ambiente, uma nova plataforma que junta 35 organizações para promover maior sustentabilidade ambiental no setor da Saúde.

Ricardo Mestre saudou a iniciativa, vincando o compromisso e empenho do Ministério da Saúde nesta área. Na sua intervenção, o Secretário de Estado do Ambiente sublinhou a interligação entre a saúde humana e a saúde do planeta e os desafios para a comunidade e serviços de saúde, destacando avanços nos últimos anos numa maior consciencialização ambiental nas instituições do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente o programa Eco Saúde, que tem vindo a monitorizar os consumos dos hospitais em termos de energia elétrica, de gás, de água ou da produção de resíduos, fazendo o benchmarking da eficiência e boas práticas.

Ricardo Mestre falou do caminho a percorrer e dos instrumentos disponíveis para esse efeito, nomeadamente o novo Plano Nacional de Saúde, em fase final de aprovação. “Uma das suas prioridades estratégicas é a transição climática. Neste âmbito, destaca-se a abordagem One Health, orientada para a prevenção e mitigação dos riscos decorrentes das interações entre as pessoas, animais, plantas e ambiente, incluindo a ameaça da resistência antimicrobiana”, afirmou.

O Secretário de Estado da Saúde evidenciou ainda os investimentos em eficiência energética no âmbito do Programa Operacional – Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), superiores a 100 M€, e também os investimentos apoiados pelo PRR, que contemplam novas construções com compromisso ambiental e a dotação das equipas de saúde com viaturas elétricas.

Da mesma forma, a proposta de Orçamento do Estado para 2023, já aprovada na generalidade, “é um importante instrumento para prosseguirmos este caminho”, afirmou Ricardo Mestre. “Refira-se, a título de exemplo, o trabalho em curso no âmbito da transição digital, e que permitirá melhorar o acesso ao SNS desmaterializando e integrando vários processos, eliminando vários custos, mas também reduzir o impacto ambiental da atividade da saúde”, acrescentou.

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